Xadrez internacional em Bagé

Lição de casa feita com louvor:

Campeão e vice são do

Bobby Fischer

A receita caseira voltou a funcionar. Peões para frente, Bispos cobrindo as diagonais pretas e brancas, Torres resguardando as colunas e Cavalos estrategicamente bem posicionados no centro do tabuleiro, roque executado para proteger o Rei – e, é claro, uma Dama sempre atenta ao alcance de todos os setores, apoiando e sedo apoiada para um golpe de misericórdia que no xadrez é mundialmente conhecido por Xeque-Mate.

Desta forma a equipe do Bobby Fischer Xadrez Clube (www.bobbyfischer.com.br) jogou no Torneio Internacional Sistema Materiais de Construção na cidade de Bagé neste último domingo dia 12 imponto a superioridade técnica e conquistando as principais colocações do evento que além dos representantes locais – contou com um trio uruguaio da cidade de Melo com destaque para o mestre Andrés Choca.

A delegação chefiada pelo jornalista e presidente do BFXC Pedro Nicola foi integrada por Valmir Souza, Nilo Cruxen, Elias Cardoso, Félix Maidana e não tomou conhecimento tampouco se impressionou com a pressão local ou pelos fortes representantes de Melo. Jogaram – venceram e trouxeram para Sant’Ana do Livramento o título de melhores e ratificaram a condição de melhores enxadristas da região.

É importante salientar que a equipe do BFXC estava desfalcada de importantes “engrenagens deste cérebro esportivo e cultural que é o Bobby Fischer”. Estiveram ausentes ninguém menos do que o Mestre FIDE Cláudio Fucek, do campeão Departamental de Rivera Diego Pelaez, de Tiago Braz, dos maestros Roberto Castillo e Oscar Rodrigues dentre tantos bons e ótimos enxadristas.

No entanto o famoso colecionador de títulos Valmir Souza  fez a diferença em Bagé. Das cinco partidas – ele venceu quatro e só não teve um desempenho de 100% porque é um desportista diferenciado e ético. Na última rodada – sabendo que um simples empate lhe assegurava o título – decidiu abreviar os acontecimentos para poder descansar logo a seguir, pois teria uma longa viagem pela frente e ele era o motorista da equipe – forçou um empate técnico  e deu no que deu. Com 4,5 em cinco sagrou-se campeão invicto.

Na mesa dois Nilo Cruxen não pensava assim. Estava com três pontos  e a vitória lhe daria o troféu de vice. E assim procedeu. Como uma máquina de mineração foi reduzindo o exército do adversário a meros coadjuvantes, mas, pena que não houve xeque-mate. E sim abandono. Mas ponto é ponto – seja ele adquirido por mate, abandono ou  no tempo. Com quatro pontos Nilo juntou-se a Valmir no alto do pódio.

Elias Cardoso ficou em 9º e Félix em 11º. Parece pouco para enxadristas do quilate dos dois. Só parece – porque ao total eram 54 participantes e acima deles ficaram fortes jogadores como os de Melo e muitos de Bagé. Enganam-se aqueles que pensarem não serem bons enxadristas os bageenses. Sim. Lá existem jogadores de qualidades notáveis e até em certa  já venceram os do Bobby Fischer. Mas aconteceu. Não desta vez.

A recepção

Como sempre acontece quando o Bobby Fischer Xadrez Clube vai à Bagé – é recepcionado na mansão de Emílio Mansur – vice-presidente do Clube Bageense de Xadrez, o engenheiro e proprietário do SISTEMA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO (Emilio Guilain, 728
Bagé – RS, 96415-100 fone 53.4242-6453) principal loja campeã de preços e ofertas no gênero não só de Bagé, mas da região.

Aqui os enxadristas e dirigentes do BFXC recebem um tratamento verdadeiramente VIP o que inclui desde um belo café da manhã na chegada seguida de aperitivos variados e no almoço um frondoso churrasco regado com cerveja e refrigerante. Porém não poderia faltar uma bela sobremesa  no final que desta vez foi sorvete de flocos.

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