Torneio da Independência

Que pena, Valmir –  …

faltou pouco para o

título…paciência,

paciência…

…Talvez atenção, juízo, mas acima de tudo não observou a máxima do xadrez que recomenda o seguinte: QUANDO MAIOR A VANTAGEM MAIOR DEVE SER A CONCENTRAÇÃO! _______________________________________________________

Valmir… Faltavam alguns minutos para cair o tempo do adversário, o empate lhe daria o título, mas ele não foi prudente – pegou sua Torre tirou do fundo, desprotegeu um possível xeque-mate afogado – alinhou para aplicar o seu xeque-mate, mas veio Mansur e “Pincha” xeque no fundo – xeque não, MATE! Paciência, Valmir, Paciência… O Mansur não teve culpa. A vida é assim. Hoje se perde e, amanhã talvez se vença, não sabemos o que o destino reserva, mas deve ter em mente Valmir – a lição da derrota deve ser lembrada e tentar não repetir este erro no futuro. Com isso Emílio Mansur com 16 pontos sagrou-se campeão e nosso herói apenas em quarto lugar.

Valmir souza tinha tudo para sagrar-se campeão, não invicto é bem verdade, uma vez que conhecera o sabor amargo da derrota na segunda rodada, no tempo, para um personagem de nome famoso no cenário brasileiro, Paulo Brossard, não o ministro, mas o jogador homônimo de Bagé. A partir daí parece que o veterano jogador santanense de adoção, pois é riograndino (cidade de Rio Grande na região sul do Rio Grande do Sul) de nascimento e bajeense de criação – percebeu sua importância para história e resolveu jogar. E como. Foram três vitórias na sequencia, mas na ultima deu no que deu.

Mas nem tudo são lágrimas e desespero. De bom aconteceu a volta do MENINO PRODÍGIO SANTANENSE que mesmo não usando o tradicional uniforme amarelo e a máscara jogou como “ELE” (Robin dos pampas) e com apenas uma derrota conquistou o segundo lugar com  15 pontos, um a menos que o campeão e um a mais que Valmir. Este último por sinal representou a única derrota que teve TIAGO BRAZ na terceira rodada. O MENINO PRODÍGIO SANTANENSE teve, digamos azar, pois – por estas coisas que só o destino pode explicar… À sua frente sentou ninguém menos que ele VALMIR SOUZA mordidinho da silva após ter sido derrotado pelo homônimo do ministro. Veio com tudo. TIAGO BRAZ não teve a mínima chance. Jogou como por música – dois pra cá…  Três pra lá e logo aplicou o famoso beijo mortal MATE! E TIAGO BRAZ sem muito que fazer sacudiu os ombros, levantou o pouco do que restou de ânimo e foi em frente. E como foi. A partir daí justificou a pecha de ROBIN DOS PAMPAS.  Dos dez pontos possíveis que estariam em jogo convido ao hipotético leitor a tentar adivinhar quantos ele conseguiu fazer? Pois é – por mais inadmissível que seja ele teve 100% de aproveitamento. Fez a famosa lição de casa. Ganhou de todos. Mas a regularidade lhe

cobrou um caro preço e esta derrota para VALMIR SOUZA pesou no final. Não obstante se isso lhe serve de consolo – para enxergar seu algoz da terceira rodada TIAGO teve que olhar para baixo, pois VALMIR SOUZA segurava o quarto lugar enquanto isso lá acima em segundo tribulava sua capa de ROBIN DOS PAMPAS.

O TORNEIO DA INDEPENDÊNCIA DE XADREZ INTERNACIONAL que teve o apoio institucional e cultural do SESC e da Secretaria Municipal de Esporte Cultura e Lazer de Sant’Ana do Livramento com a organização geral do Bobby Fischer Xadrez Clube premiou com diplomas os classificados do primeiro ao décimo lugar da categoria geral e os campeões das respectivas categorias.

Uma pausa para reflexão. Como é engraçado o xadrez. Perfeito por excelência.  Mas muitas vezes até pode ser considerado cruel e ingrato. Vejamos. Tiago Braz perdeu para Valmir que ficou em quarto e ficando este em segundo que por sua vez Valmir perdeu pra o ministro que ficou em terceiro e para Mansur o grande campeão. Mas onde está à analogia nisso. Vamos procurar e identificar quem foi o sexto colocado. Que grata surpresa. Encontramos pregado na sexta colocação o atual FENÔMENO RIVERENSE E CAMPEÃO DEPARTAMENTAL DIEGO PELAEZ. Mas e daí qual é o problema. Calma. Sabe quem PELAEZ na primeira rodada teve pela frente? Ele. Aquele que no final daria o famoso MATE AFOGADO e sairia campeão. EMÍLIO MANSUR. O FENÔMENO – pegou MANSUR com as

turbinas frias e carimbou seu passaporte: XEQUE-MATE! Só a cada partida MANSUR se lembrava disso e não mais perdeu. Ao passo que PELAEZ perdeu duas – meio que em sequencia: para o MENINO PRODÍGIO e para HILTON ELIAS CARDOZO, o milico que sonha em ser mestre um dia.

CLASSIFICAÇÃO DOS PREMIADOS

Campeão geral com 16 pontos do Bagé Xadrez Clube: Emílio Mansur.

Vice-campeão geral com 15 pontos do Bobby Fischer: Tiago Braz.

3º lugar geral com 14 pontos do Bagé Xadrez Clube: Paulo Brossard.

4º lugar geral com 14 pontos do Bobby Fischer: Valmir Souza.

5º lugar geral com 14 pontos do Bobby Fischer: Hilton Elias Cardozo.

6º lugar geral com 12 pontos do Sarandi Universitário: Diego Pelaez.

7º lugar geral com 11,5 pontos do Bagé Xadrez Clube: Luiz  Goularte.

8º lugar geral com 11,5 pontos do Nossa Senhora do Livramento: Cristian Sampaio.

9º lugar geral com 11,5 pontos de Montevidéu: Roberto Castillo.

10º lugar geral com 11,5 pontos do Bagé Xadrez Clube: Ignácio Marrero.

Foram os premiados por categorias:

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