De um lado Félix Maidana(d) – representando Rivera Chico e com muitos títulos em seu curriculo de mais de 45 anos de xadrez. Diante dele o imbatível há décadas e que já recusou vários convites para jogar fora da cidade representando outros clubes, mas que fiel e de palavra como sempre norteou sua carreira profissional e pessoal não aceitou optando permanecer jogando pelo e no Bobby Fischer. Este é o Tiago Braz que, quer queira ou não, o destino lhe colocou a grande oportunidade de não só ganhar o Rio Grande do Sul através de seu talento, mas o Brasil, América do Sul e depois o Mundo ao seus pés. Acontece que Tiago – desde o final do ano passado passou a ter o direito de disputar os jogos da Indústria do SESI representando os Correios e Telégrafos.
Sorte ou azar.
Isso depende do ponto de vista. Se esta opinião vier do lado de Félix as duas correspondem a uma verdade absoluta. Se por um lado ele, na noite de sexta-feira (30/03) não teve a mínima chance diante de Tiago perdendo todas as partidas que disputou, isto se chama azar. Mas também esta analise é relativa porque também pode se considerar como sorte. Como sorte? Simples. É só vislumbrar o futuro e descobrir que foi o primeiro jogador da fronteira a enfrentar um campeão mundial. Bem ele ainda não foi, mas é uma questão de tempo. Um, dois ou três anos passam rápido e é isto que separa aquele que um dia surgiu como menino prodígio e Robin dos Pampas. Por hora ele se contenta em treinar contra os representantes tupiniquins até atingir seu grande e final objetivo.